10 MANDAMENTOS
A perfeita e eterna lei de Deus
QUAL É A VERDADEIRA IGREJA DE DEUS NOS ÚLTIMOS DIAS
"Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus."(Apocalipse 14:12)
Os mandamentos de Deus são aqueles que Ele deu no Monte Sinai, escritos em tábuas de pedra com Seu próprio dedo, a Moisés. Não os confunda com o resumo da lei apresentado no Novo Testamento (amar a Deus e ao próximo), nem com o “novo mandamento” mencionado por Cristo (amar uns aos outros). De Gênesis a Apocalipse, a Bíblia ensina que os únicos mandamentos dados por Deus são os Dez de Êxodo 20:3-17.
Embora dados no Sinai, por volta de 1450 a.C., os mandamentos já eram conhecidos muito antes. O quarto mandamento do sábado aparece já na semana da criação, antes mesmo de haver pecado na terra: “No sétimo dia Deus terminou a obra que havia realizado; e no sétimo dia descansou de toda a obra que fizera. Então, Deus abençoou o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que criara e fizera” (Gênesis 2:2,3).
No Sinai, Deus ordena aos homens que se lembrem do mandamento: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar” (Êxodo 20:8). Cerca de quinhentos anos antes de Sinai, Abraão guardava as Suas leis: “Porque Abraão obedeceu à minha voz, e guardou a minha ordem, os meus mandamentos, os meus estatutos e as minhas leis.” (Gênesis 25:6). O salmista declarou que os mandamentos permaneceriam para sempre: “As obras das suas mãos são verdade e justiça; firmeza de todos os seus mandamentos, estabelecidos para todo o sempre” (Salmo 111:7,8). Jesus disse que não veio revogar a lei; mas, sim, afirmou que ela permaneceria enquanto o céu existisse: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas cumprir. Pois em verdade vos digo, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um tio se omitirá da Lei, sem que tudo seja cumprido” (Mateus 5:17,18). Paulo afirmou que Jesus cumpriu a lei para que nós também, seguindo o Seu exemplo, pudéssemos cumpri-la: “Deus fez isso enviando o seu próprio Filho, em semelhança de carne pecaminosa, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8:3,4). Ele também afirmou que, na nova aliança, os mandamentos permanecem válidos como na antiga: “Pois, achando Deus falha no povo, disse: ‘Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que farei uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não será como a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão para os tirar da terra do Egito, porque não permaneceram na minha aliança, e eu os rejeitei, diz o Senhor. Esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis na mente deles e as escreverei nos seus corações. Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo’” (Hebreus 8:8-10).
A antiga aliança eram os Dez Mandamentos (Deuteronômio 4:13). Como os líderes e o povo decidiram desobedecer aos mandamentos, não andaram na Sua aliança. Portanto, Deus os apresentou novamente ao homem, chamando-os de “nova aliança”. É como um marido traído que perdoou sua esposa e, agora, renova os votos de fidelidade, colocando novamente o mesmo anel de casamento no dedo. A nova aliança é a mesma – é o mesmo compromisso entre Deus e os homens, agora reestabelecido com os crentes em Jesus.
Paulo também afirmou: “Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porque não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Que diremos então? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum!” (Romanos 6:14,15). E “Todo aquele que comete pecado, transgride a lei; na verdade, o pecado é a transgressão da lei” (1 João 3:4). Quem está verdadeiramente sob o reino da graça é capacitado, pelo Espírito, a não transgredir a lei. O sujeito da graça obedece aos mandamentos de Deus.
Seguindo a mesma linha de Paulo e todos os outros escritores da Bíblia, Tiago declara que seremos “julgados pela lei”. E explicou: “Pois qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto, se torna culpado de todos. Porque aquele que disse: ‘Não cometerás adultério’, também disse: ‘Não matarás’. Se não cometes adultério, mas matas, te tornas transgressor da lei. Falai e fazei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade” (Tiago 2:12,10,11). E, finalmente, em Apocalipse, João descreve aqueles a quem o anjo do céu aponta como a igreja de Deus nos últimos dias: “aqueles que guardam os mandamentos de Deus” (Apocalipse 14:12).
Os Santos dos Últimos Dias, como os de todas as outras eras desde Adão, guardarão os mandamentos. Eles também terão a fé que Jesus teve aqui na terra – a fé de Jesus. Portanto, os Dez Mandamentos e a fé de Jesus são, por assim dizer, o “sinal” que os santos de Deus têm em suas mãos. A experiência de obediência pela fé. O grande desafio está em como alcançar essa experiência. Compreender isso é encontrar a porta do céu para a vida eterna e caminhar pelo caminho da vitória contra a besta e sua imagem. Vamos encontrar isso juntos, a seguir.
Guardar os mandamentos
Em Apocalipse, a besta é vista de pé sobre a areia do mar, que simboliza a multidão dos ímpios que por ela são enganados: “Quando os mil anos se cumprirem, Satanás será solto de sua prisão e sairá para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra - Gog e Magog - e para reuni-las para a batalha. O número delas é como a areia do mar” (Apocalipse 20:7,8). Lembre-se que Satanás deu à besta “o seu poder e a sua autoridade” (Apocalipse 13:2). A besta é o instrumento de engano usado por ele. Aqueles que andam na verdade e não são enganados por ela vencerão a besta e, portanto, Satanás. O salmista diz: “A tua justiça é justiça eterna, e a tua lei é a verdade” (Salmo 119:142). Portanto, somente aqueles que obedecem à lei dos Dez Mandamentos estão livres do engano. É por isso que o terceiro anjo de Apocalipse, depois de dar o aviso contra a adoração à besta e sua imagem, aponta aqueles que guardam os mandamentos de Deus como o verdadeiro povo de Deus – o único que não está sob o poder enganoso do diabo. Como a besta comanda as luzes e toda a estrutura de poder piramidal, a pirâmide com o olho do diabo, a “matrix” em que vivemos, estar livre de tal poder e, portanto, em obediência com os mandamentos, significa estar fora do sistema. Vemos a pirâmide e símbolos relacionados em logos de bancos, montadoras de carros, maçonaria, clipes e shows de cantores, eventos esportivos, canais famosos de TV e internet, como YouTube, e até mesmo em igrejas. Não é sem razão que a Bíblia diz: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 João 2:15). “E este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos” (1 João 5:2). Daí entendemos que, ao guardar os mandamentos, podemos romper todos os laços com este mundo e suas vaidades.
Tudo em nossas vidas que não esteja de acordo com os Dez Mandamentos de Deus deve ser deixado, se quisermos o céu. O primeiro passo para guardar os mandamentos é desapontar o mundo e abandonar os erros pessoais. Deus não forçará ninguém contra sua própria vontade. Como Josué, inspirado por Ele, disse: “Mas, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam da outra parte do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém, eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24:15). E podemos saber que, se odiamos o mundo, é porque Deus já está operando em nossos corações, pelo Seu Espírito. Pois o trabalho do Espírito Santo é convencer o mundo do pecado (João 16:8). Ou seja, o trabalho da salvação é iniciado por Deus. Ele deu o Espírito Santo a Jesus, que o envia através dos anjos para tocar nossas consciências. Porém, cabe a nós nos deixarmos convencer de nossos erros, concordar com Ele e aceitar Seu chamado para mudança. O segredo da vitória é a humildade de reconhecer nosso pecado e entregar nosso coração a Deus, pedindo-Lhe que escreva os Seus mandamentos em nossos corações.
A promessa do novo concerto
Deus prometeu: "Eu colocarei as Minhas leis no coração deles e as escreverei na mente deles" (Hebreus 10:16). Escrever na mente significa nos convencer de que os mandamentos são justos e que a obediência é o melhor caminho para nós. Escrever no coração é nos fazer amar a obediência a Ele. Deus faz ambos através do Espírito Santo. Assim que Seu Espírito convence nossas consciências do pecado, Ele vem nos convencer da justiça (João 16:8). Colocando em nós uma "consciência pesada" quando pensamos em fazer o mal, Ele agora nos dá a motivação e a força para seguir o caminho da obediência. Nós escolhemos servir a Deus, e Ele nos dá a ajuda necessária - assim é que se guarda os mandamentos. Portanto, se considerarmos que temos como ajudador o Deus Todo-Poderoso, não é difícil obedecer. João afirma que os mandamentos de Deus não são pesados (1 João 5:3). Ele teve essa experiência. Ele sabia o que significava deixar Deus guiar sua vida e ajudá-lo. Jesus disse: "E certamente estou convosco todos os dias, até o fim do mundo" (Mateus 28:20). Assim como um pai estende a mão para segurar a mão de seu filho antes de atravessar a rua, Jesus faz o mesmo conosco. Ele é o representante de Deus, nosso Pai, caminhando conosco o tempo todo, com a Sua mão estendida em direção a nós, nos guiando para atravessar o caminho das dificuldades, no meio dos problemas que se desenrolam na estrada como carros furiosos em alta velocidade. O "trânsito" pode estar pesado; pode ser hora de pico. Mas, segurando as mãos invisíveis do Pai, com certeza chegaremos em segurança do outro lado. Pode ser que, como a criança pequena, não vejamos por cima dos carros para saber se, após o próximo, a estrada estará livre para atravessar. Mas Ele vê e sabe. Se confiarmos n'Ele e esperarmos por Ele até que Ele diga "Vem!", tudo ficará bem.
À medida que nossa obediência se consolida, não somos mais desanimados e pode-se dizer que guardamos os mandamentos. Isso é o que a palavra "salvar" significa. No sentido bíblico, significa se apegar tão firmemente a Deus, que ninguém - pessoa ou demônios - pode nos afastar. Jesus, referindo-se à Sua obediência inabalável e ao Seu apego a Deus, declarou: "Se guardarem os meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no Seu amor" (João 15:10).
Quando Deus se certifica de que já assimilamos e obedecemos um ponto da Sua lei, Ele nos revela outro, anteriormente desconhecido. Segue-se o processo de nos convencer e dar-nos força para obedecer. Esse processo é chamado de "santificação". Somos santificados à medida que recebemos o Espírito Santo. E assim por diante. Nossas vidas acontecem no meio desse processo constante de purificação e clareamento de nosso caráter. Cooperamos com a obra de Deus, submetendo-nos ao processo, aceitando Suas instruções e Sua vontade para nossas vidas; fazendo uso do poder que Ele nos dá para obedecer. Embora sejamos dotados de poder para obedecer o tempo todo, às vezes caímos. Ao olhar para longe de Jesus, deixamos a mão do Pai e queremos continuar a atravessar sozinhos. Então tropeçamos, caímos e nos machucamos. Quando isso ocorre, Deus continua a agir em nós por meio do Seu espírito. Jesus intercede por nós no céu, e Deus intercede em nossos corações "por gemidos inespremíveis" (Romanos 8:26). Ele coloca em nossos corações o desejo de orar para que Ele nos tire da dificuldade espiritual. E até aceitarmos o convite novamente, Jesus intercede por nós, se houver sinceridade em nossos corações. Todos os que não rejeitaram completamente a obra do espírito em seus corações são beneficiados pela intercessão de Cristo. "Meus filhinhos, escrevo isso para que não pequem. Mas se alguém pecar, temos um advogado com o Pai: Jesus Cristo, o Justo" (1 João 2:1). Então, quando finalmente cedemos à impressão do espírito, o processo de santificação se retoma.
Para a maioria das pessoas, o processo termina quando o homem dá seu último suspiro e vai para o descanso no sepulcro. No final de sua vida, Paulo declarou: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, o justo Juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, mas também a todos os que aguardam com ansiedade a Sua vinda" (2 Timóteo 4:7-9). No entanto, a Bíblia ensina que para um grupo de pessoas, a obra do espírito atingirá seu objetivo final enquanto ainda estiverem vivos. Isso não significa que sejam um grupo de pessoas especialmente privilegiadas por Deus. Eles apenas permitirão que a obra de Deus se aprofunde em suas vidas ao ponto de eliminar o pecado final enquanto ainda estiverem vivos. Quando os cristãos param de escolher obedecer a Deus por um momento, dependem da intercessão de Cristo até voltarem ao caminho. Agora, quando os cristãos avançam mais no caminho, tornam-se cada vez mais estabelecidos em Deus e suas quedas se tornam cada vez menos frequentes. Agora considere o que acontecerá com aqueles que, através da submissão cada vez mais constante a Deus e a Cristo, chegarão ao ponto em que nada mais os fará escolher o errado em vez do certo. Nesse caso, mesmo que Cristo não interceda no santuário, isso não será um problema para eles - pois a intercessão de Cristo é para aqueles que erram. Ele disse: "Não são os sãos que precisam de médico, mas os doentes" (Lucas 5:31). Eles podem viver na terra sem um Intercessor. Quando Cristo cessar Sua obra, as sete últimas pragas cairão sobre a terra (Apocalipse 15:1; 16:1). Nesse momento, a ira de Deus será derramada sobre os ímpios. E esse grupo de pessoas permanecerá vivo na terra durante esse tempo. Eles são cento e quarenta e quatro mil e são referidos no livro do Apocalipse como os irrepreensíveis (Apocalipse 14:1-5). Eles obedecem aos Dez Mandamentos e são perfeitamente submissos à orientação do Espírito de Deus. Eles permanecerão como testemunhas do que a graça de Deus é capaz de fazer naqueles que se submetem a Cristo.
Depois que as pragas terminarem, eles receberão a grande recompensa. Aqueles que rejeitam o pecado de uma vez por todas na vida estão prontos para ver a face de Deus novamente, como Adão costumava fazer antes de pecar. O homem perdeu apenas a comunhão pessoal e visível com o Criador devido à desobediência. Então, eles poderão ser levados para onde Deus está, sem ver a morte, como Enoque e Elias. É por isso que os 144.000 serão arrebatados para o céu sem ver a morte. Você e eu, se alcançarmos essa condição, estaremos vivos naquele grande dia, participando do triunfo sobre a morte. "Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, à última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que o corruptível se revista da incorruptibilidade, e o mortal da imortalidade. E quando o corruptível se revestir da incorruptibilidade, e o mortal da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: "A morte foi tragada na vitória" (1 Coríntios 15:51-54).
Amém! Aleluia!